Câncer de Cabeça e Pescoço

Oncologista em São Paulo


O câncer de cabeça e pescoço pode surgir de áreas distintas, como cavidade oral, orofaringe, laringe, cavidade nasal, nasofaringe, e glândulas salivares. A doença pode ser agressiva, sendo imperativo o diagnóstico rápido e precoce, a fim de minimizar as toxicidades do tratamento e melhorar as chances de cura.

Saiba mais sobre

Câncer de Cabeça e Pescoço

Tipos de Câncer de Cabeça e Pescoço

O principal tipo histológico é o carcinoma espinocelular (CEC), também conhecido como carcinoma escamoso. Em tumores de orofaringe (garganta) e alguns tumores de cavidade nasal, ele pode estar associado ao HPV, carregando melhor prognóstico. O grau de diferenciação do tumor se correlaciona com prognóstico (quanto mais bem diferenciado, menor a agressividade).


Outros tipos incluem tumores mais indiferenciados e agressivos, como o
carcinoma sinonasal indiferenciado e melanomas de mucosa. O carcinoma de nasofaringe, ou rinofaringe, tem aspecto característico e comumente está associado ao vírus Epstein-Barr.


Sintomas de Câncer de Cabeça e Pescoço

Os sintomas irão depender da região do tumor primário. Tumores de cavidade oral podem se manifestar como úlceras na língua ou aftas que não se cicatrizam. Tumores na orofaringe causam dor e dificuldade ao deglutir, perda de peso. Tumores na laringe costumam causar rouquidão, enquanto tumores na nasofaringe podem causar cefaléia, alterações visuais e sensação de ouvido cheio. Todos os cânceres da região podem dar metástases nos linfonodos, causando nódulos palpáveis no pescoço como a primeira manifestação.

Diagnóstico do Câncer de Cabeça e Pescoço

O diagnóstico inicial geralmente é feito pelo dentista ou otorrinolaringologista, à visualização direta da lesão. Uma biópsia no consultório pode ser feita em alguns casos, mas em outros de tumores mais profundos necessitam de uma biópsia no centro cirúrgico. 


Em caso de linfonodos no pescoço, a biópsia por agulha fina pode dar um diagnóstico ou suspeita. O exame físico por um cirurgião de cabeça e pescoço experiente é muito importante para determinar o tratamento inicial. 


É preferível realizar os exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética ou PET-CT, antes da biópsia, a fim de não falsear os resultados da imagem, que pode captar inflamação do procedimento.


Fatores de risco 

Os principais fatores de risco para os cânceres de cabeça e pescoço são o tabagismo, etilismo e infecção pelo vírus HPV. Todos os fatores são passíveis de prevenção. 


A vacina para o HPV tetravalente hoje está disponível em todo o Brasil, inclusive no SUS. Essa vacina protege contra os subtipos 6 e 11, responsáveis pelas verrugas genitais, e 16 e 18, responsáveis por 90% dos cânceres de pênis e colo de útero e 70% dos cânceres de garganta. No sistema privado, já é disponível a vacina 9-valente, com outros 5 tipos de HPV que causam câncer. A recomendação é de que se tome a vacina antes do início da vida sexual, para que a proteção seja antes de qualquer exposição, indicada entre 11 e 15 anos de idade para meninos e meninas.

Opções de tratamento para câncer de cabeça e pescoço 

O tratamento depende da localização do tumor, e deve ser discutido criteriosamente após consultas com o cirurgião de cabeça e pescoço, oncologista e radioterapeuta. Em tumores de boca, a cirurgia é a melhor opção, com radio e/ou quimioterapia podendo ser indicadas após a operação. Tumores de garganta e laringe podem ser passíveis de cirurgias minimamente invasivas, mas para casos mais avançados, pode-se indicar a quimiorradioterapia, particularmente em tumores HPV-positivos que são muito sensíveis aos tratamentos. 


O planejamento do tratamento da doença localmente avançada é crucial, para maximizar as chances de cura, mas manter uma boa funcionalidade do paciente, por se tratar de regiões sensíveis do corpo humano.


Para a doença avançada, o tratamento com imunoterapia pode estar indicado, de forma isolada ou em associação com quimioterapia, a depender da expressão da proteína PD-L1. A imunoterapia trouxe ganhos significativos para essa população, mas infelizmente não é oferecida de forma sistemática no SUS e mesmo em alguns centros privados, pelo seu alto custo.

Vídeos
Relacionados a

Câncer de Cabeça e Pescoço

Veja todos os vídeos

Sobre o Profissional

Dr. Gustavo Schvartsman


Oncologista Clínico | CRM-SP: 156477 RQE: 87552


Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.


Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.


Hoje, estou aqui para oferecer a você um diagnóstico preciso e ágil, tratamento personalizado e com alta tecnologia e, acima de tudo, cuidado integral, humano e dedicado. Com apoio de uma equipe multidisciplinar, buscamos que cada paciente receba a atenção e o tempo que necessita. Seja através da cura, do acolhimento ou da prevenção, estou aqui para te ajudar. 

Saiba mais sobre a minha história e minha carreira

Oncologista Clínico

Quando buscar o

Dr. Gustavo Schvartsman?

Agende uma consulta
  • Hábitos Saudáveis e Prevenção

    Avaliamos sua rotina, identificando áreas de melhoria focadas na redução do risco de câncer, abrangendo alimentação, suplementação, atividade física, higiene do sono, estresse e outros hábitos nocivos. 

  • Rastreamento/Check-up

    Determinamos os exames necessários para a detecção precoce de câncer, considerando sua fase de vida. Avaliamos também riscos genéticos, indicando testes para risco hereditário quando necessário.

  • Tratamento

    Representa nosso foco principal de atuação. 


    Usualmente, trabalhamos com três modalidades de acompanhamento:

    • Tratamento integral com nossa equipe no Einstein ou nos hospitais parceiros, garantindo assistência 24h, suporte multiprofissional e manejo direto de prescrições e tomadas de decisão pelo Dr. Gustavo. As consultas são a cada 2-4 semanas, a depender do tratamento.
    • Acompanhamento externo para pacientes em tratamento em outras instituições, com consultas regulares e tomada de decisões baseada em exames de imagem, em parceria com o médico local. Nesse modo, não participamos do dia-a-dia, mas auxiliamos nas decisões importantes, geralmente com consultas a cada 2-3 meses.
    • Segunda opinião sobre o curso da doença, para pacientes que buscam uma avaliação adicional. Sugerimos que evitem aguardar uma situação mais grave, pois muitas vezes a conduta sugerida mesmo no manejo inicial pode ser significativamente diferente.

    A primeira modalidade costuma ser sempre presencialmente, enquanto a segunda e terceira podem ser feitas por telemedicina.