O câncer de pulmão é o terceiro tumor mais frequente em homens e o quarto em mulheres no Brasil. É o principal causador de mortalidade de todos os cânceres no mundo. Cerca de 85% das ocorrências estão ligadas ao tabagismo, o que torna a maioria desses casos evitáveis. Infelizmente, muitos são diagnosticados em estágios avançados, em grande parte devido ao desafio de encorajar fumantes a realizarem exames médicos regulares.
O câncer de pulmão é subdividido em carcinoma não-pequenas células, que representa 85% dos casos, e pequenas células, uma variante agressiva que representa 15% dos casos.
O câncer de não-pequenas células é posteriormente subdividido em adenocarcinoma (50% dos casos totais, que pode ou não estar relacionado ao tabagismo), carcinoma espinocelular (25% dos casos totais, quase sempre relacionado ao cigarro). Outros tumores menos frequentes incluem tumor carcinoide, carcinomas neuroendócrinos e de grandes células.
A maior parte dos nódulos pulmonares não são câncer. São muito comuns, principalmente em quem vive em centros urbanos com poluição. Laudos de tomografia que incluem "nódulos pulmonares subcentimétricos, inespecíficos e estáveis" geralmente implicam em benignidade.
Os nódulos suspeitos para câncer de pulmão tem aspecto mais irregular, espiculado ou lobulado, e que crescem com o tempo. Um aspecto radiológico comum são lesões em aspecto de vidro fosco, que pode representar um câncer de pulmão bem inicial, que pode crescer ou evoluir com componentes mais sólidos, sempre merecendo seguimento quando detectadas, pois podem representar apenas inflamação - que desaparece no exame subsequente.
Os sintomas podem ser torácicos, associados ao tumor primário, que inclui tosse crônica, por vezes com escarro sanguinolento, falta de ar, dor torácica, cansaço. Também podem ser sistêmicos, como fadiga, perda de peso e apetite, febre vespertina. Em alguns casos, podem ser relacionados às metástases, que podem ser ósseas, hepáticas, abdominais e em sistema nervoso central.
O exame mais indicado para diagnóstico na suspeita inicial é a tomografia de tórax. Ela é muito superior à radiografia de tórax, e hoje pode ser feita com doses muito baixas de radiação, inclusive como método de rastreamento em pessoas tabagistas que não tem qualquer sintoma e tenham pelo menos 50 anos.
Na suspeita de câncer, o PET-CT pode ser útil para determinar necessidade de biópsia e também para pesquisa de metástases (estadiamento), junto com a ressonância de crânio. A biópsia dará o diagnóstico, e pode ser feita por via transtorácica, guiada por tomografia (preferível, pela maior acurácia e quantidade de matéria para estudo molecular), ou por broncoscopia, que é a via de escolha para tumores muito centrais.
Talvez a principal mudança de prática envolva a pesquisa molecular, principalmente para adenocarcinomas de pulmão. Nesse teste, encontramos alvos específicos para tratamentos direcionados e mais bem tolerados, com melhor eficácia. Os testes podem ser de apenas alguns genes, ou amplos, de modo que há uma importante variabilidade no que é solicitado.
O tabagismo é o principal fator de risco, responsável por 85% dos casos de câncer no mundo. Quanto mais cigarros se fuma, e por mais anos, o risco é progressivamente maior, de modo que quanto antes a pessoa parar, menor o risco de câncer e múltiplas outras doenças. O cigarro eletrônico pode ser tão nocivo quanto, mas sua correlação com câncer ainda não foi estabelecida, pois o tumor surge décadas após o uso. Sempre recomendo aos familiares que fumam, que acompanham os pacientes, a não esperar o diagnóstico para fazer essa mudança na vida, pois pode ser tarde demais.
A poluição do ar é um fator de risco muito importante em cidades como São Paulo. Recomendo que quem precisa de deslocamento diário, que o faça com circulação interna do ar fechada e evite a fumaça de ônibus e caminhões.
O tratamento depende do estágio do tumor.
Estágio I
Tumores em estágio I são geralmente tratados com cirurgia ou radioterapia. A cirurgia robótica melhora a recuperação e facilita ressecções mais conservadoras, poupando pulmão. A radioterapia estereotáxica e técnicas ablativas possibilitam tratamentos minimamente invasivos altamente eficazes.
Estágios II e III
Em tumores estágios II-III, o tratamento com quimioterapia, imunoterapia e/ou tratamento alvo-dirigido passa a ser utilizado para reduzir o risco de recidiva metastástica e depende dos biomarcadores moleculares e expressão de PD-L1.
Estágio IV
Para tumores avançados, estágio IV, utilizamos tratamento sistêmico, que envolve obrigatoriamente a pesquisa molecular ampla para busca de alvos. Para os outros casos, temos a imunoterapia, que pode ser associada à quimioterapia. O conhecimento dinâmico da biologia do tumor, com busca de mecanismos moleculares de resistência ao longo dos tratamentos, deve ser perseguido pois influencia os tratamentos subsequentes.
Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.
Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.
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