Câncer de Próstata

Oncologista em São Paulo


O câncer de próstata é o mais comum em homens, e o segundo que mais mata no Brasil. Estima-se que um em cada nove homens irão desenvolver um câncer na próstata. Apesar de muitos tumores terem comportamento indolente, de crescimento lento, alguns podem evoluir para formas mais avançadas, causando sintomas urinários, sexuais, dor óssea e causar óbitos. Epidemiologicamente, pessoas de cor preta têm maior risco de desenvolver o câncer e formas mais agressivas.

Tipos de câncer de próstata

O tipo mais comum é o adenocarcinoma usual da próstata, representando 95% dos casos. O que os diferencia é o grau histológico, classificado pelo escore de Gleason. Trata-se de uma nota atribuída para a variante mais frequente no tumor, seguido da segunda mais frequente. Cada nota varia de 1 a 5, sendo 5 o grau mais alto, de pior prognóstico e 3 a primeira nota que corresponde a câncer, de baixo grau. Dessa forma, o grau mais baixo do escore é Gleason 6 (3 + 3), e a mais alta 10 (5 + 5). 


Diagnóstico e Exames preventivos 

O diagnóstico costuma ser feito pelo rastreamento, feito através da dosagem anual do PSA, um marcador específico da próstata que pode ser encontrado no sangue quando a produção é maior que a usual. O rastreamento está indicado a partir dos 45 anos de idade, após discussão de riscos e benefícios de fazê-lo, justamente pois esse marcador não é 100% específico de câncer, de forma que infecções e hiperplasia benigna também elevam o PSA. Por isso, o médico deve avaliar o PSA dentro do contexto de volume da próstata, nódulos palpáveis, sua forma livre sobre o total e risco familiar para definir o prosseguimento da investigação.


O passo seguinte idealmente envolve a ressonância multiparamétrica da próstata, que é capaz de poupar biópsias desnecessárias em alguns casos e melhorar a acurácia da mesma em outros. A biópsia é quem dará o diagnóstico definitivo.


Exames de estadiamento podem ser indicados, como cintilografia óssea ou PET-CT com o marcador PSMA.

Fatores de risco

Fatores de risco como ingesta de proteína animal em excesso de má qualidade, principalmente derivados de leite, pode aumentar o risco de câncer de próstata. Da mesma maneira, obesidade e sedentarismo também tem correlação. Hipovitaminose D também foi associada a maior risco, e com forma mais grave - mas sua causalidade não está estabelecida na literatura médica.


Sintomas do câncer de próstata

Se o câncer não foi detectado através do rastreamento, pode dar sintomas urinários, como ardor, dificuldade de urinar, retenção de urina na bexiga, que leva a uma sensação de esvaziamento incompleto e vontade frequente de urinar, com jato reduzido. Em alguns casos, a drenagem linfática pode estar comprometida, causando edema de membros inferiores e de bolsa escrotal.


Os sintomas também podem ser de metástases ósseas, como dor ou fraturas patológicas.

Tratamentos para câncer de próstata

O tratamento da doença localizada é feito com cirurgia ou radioterapia. A cirurgia robótica é indicada para minimizar o tempo de internação e acelerar a recuperação, versus a cirurgia aberta ou laparoscópica. Em pacientes sem condições cirúrgicas, ou com tumores de alto risco (que precisam da radioterapia mesmo após a cirurgia), a radioterapia está bem indicada, com bom controle local. 


O tratamento de doenças localmente avançadas e metastáticas envolve também o bloqueio do eixo da testosterona, através de medicamentos. A testosterona é o principal combustível do câncer de próstata e reduzi-la traz ganhos importantes de sobrevida.


A toxicidade desses tratamentos deve ser sempre levada em consideração para a melhor escolha dentro do contexto de cada paciente, pois podem envolver disfunção erétil, perda de libido, incontinência urinária e sintomas de andropausa.


Para tumores muito iniciais, com baixo escore de Gleason e PSA, e em pacientes mais idosos, a vigilância ativa deve ser discutida, com monitoramento de PSA e repetindo a biópsia em um ano, com a finalidade de se evitar um tratamento radical em um tumor que não ameaçará a vida do paciente, pelo seu caráter indolente.

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Sobre o Profissional

Dr. Gustavo Schvartsman


Oncologista Clínico | CRM-SP: 156477 RQE: 87552


Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.


Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.


Hoje, estou aqui para oferecer a você um diagnóstico preciso e ágil, tratamento personalizado e com alta tecnologia e, acima de tudo, cuidado integral, humano e dedicado. Com apoio de uma equipe multidisciplinar, buscamos que cada paciente receba a atenção e o tempo que necessita. Seja através da cura, do acolhimento ou da prevenção, estou aqui para te ajudar. 

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