Tratamento do Câncer
Oncologista em São Paulo
Terapia Individualizada e Multidisciplinar: Como funciona
Cada tipo de câncer tem um tratamento específico, podendo envolver diferentes áreas da medicina, incluindo Oncologia, Cirurgia e Radioterapia. O tratamento multidisciplinar com a equipe multiprofissional é imprescindível. Discutimos todos os casos novos e complicados em reunião multidisciplinar para sempre ouvir a opinião dos melhores especialistas do país.
Saiba mais sobre
Imunoterapia
Tipos de tratamento:
Quimioterapia
O tratamento quimioterápico é antigo, utilizado há mais de 60 anos. Apesar de ter se aprimorado nas últimas décadas, ainda é um tratamento pouco específico para determinados mecanismos de crescimento do tumor, e com alto potencial de toxicidade a depender da droga e dose. Ainda assim, é muito utilizado na prática oncológica por ter eficácia contra tumores que se proliferam rapidamente, justamente por atuar nas vias de replicação do DNA. É essencial que seu oncologista seja familiar com as medicações e saiba evitar a prescrição desnecessária, além de manejar as doses, intervalos, e efeitos colaterais de maneira correta. Muitos protocolos hoje em dia que visam a diminuição do uso fútil da quimioterapia ainda não foram adotados em diversos centros do país.
Exemplos de quimioterapia: doxorrubicina, paclitaxel, ciclofosfamida, cisplatina, capecitabina, pemetrexed.
Terapia Alvo-Dirigida
É uma modalidade de tratamento recente (século XXI), que se iniciou através da descoberta de mecanismos de crescimento específicos de alguns tumores, através da expressão aumentada de receptores nas células ou de mutações em genes. Essas drogas agem diretamente inibindo essas alterações, interrompendo o processo de crescimento do câncer e fazendo com que ele diminua de tamanho, muitas vezes de maneira dramática. O tumor, porém, frequentemente aprende a crescer por outras vias alternativas e por isso o tratamento não é curativo em tumores avançados.
Exemplos de terapias alvo-dirigidas: trastuzumabe, pertuzumabe, vemurafenibe, dabrafenibe, bevacizumabe, erlotinibe.
Imunoterapia
É a nova onda da oncologia. O sistema imune do nosso corpo é altamente especializado e efetivo. Porém, muitas vezes as células do tumor, ou o ambiente em que ele está alojado, expressam proteínas que inibem o sistema imune. Essa modalidade de tratamento se dá por drogas que justamente bloqueiam essa inibição, restabelecendo a atividade imuno-mediada. Novas drogas exploram outros mecanismos para fortalecer o sistema imune, muitas vezes em combinação com a classe de imunoterapia mais efetiva até o momento: inibidores do PD-1, uma proteína altamente específica de resistência tumoral. No Hospital Israelita Albert Einstein, está sendo desenvolvida a a terapia celular, sob coordenação do Dr. Gustavo. Essa terapia se baseia na retirada cirúrgica de uma metástase; visualização no microscópio e isolamento dos linfócitos que estão dentro do tumor, tentando combate-lo; multiplicação destas células do sistema imune ao número de bilhões; e re-infusão destas células no paciente. Inicialmente, iremos desenvolvê-la para tratamento de melanoma metastático.
Exemplos de imunoterapia: nivolumabe, pembrolizumabe, ipilimumabe, atezolizumabe.
Terapia Hormonal
É uma modalidade que visa suprimir a produção de hormônios que possam ser alimento para o tumor. Os principais exemplos são em câncer de próstata, suprimindo a testosterona que estimula o crescimento das células prostáticas, e em câncer de mama, suprimindo o estrógeno, que estimula o crescimento de células mamárias que apresentam expressão de receptor hormonal.
Exemplos de terapia hormonal: tamoxifeno, letrozol, anastrozol, goserelina, abiraterona, enzalutamida.
Radioterapia
É uma modalidade de terapia através de feixes invisíveis de radiação emitidos por um aparelho, que penetra a pele e atinge os tecidos profundos desejados. Essa radiação desencadeia uma série de reações químicas que culmina com a morte da célula tumoral atingida. O paciente não sente nada no momento da aplicação, que dura poucos minutos, mas pode ter efeitos colaterais no local ao longo dos dias de tratamento, uma vez que algumas células saudáveis próximas ao tumor são afetadas.
Exemplos de radioterapia: radioterapia tridimensional (IMRT), radiocirurgia estereotática (altas doses em lesões pequenas, inclusive cerebrais), braquiterapia (sementes radioativas implantadas na próstata).
Cirurgia
É a remoção manual da lesão tumoral. É dos tratamentos mais antigos, e com maior potencial de cura em tumores localizados. As técnicas cirúrgicas vêm avançando exponencialmente nos últimos anos, principalmente com a cirurgia robótica, que tem precisão superior e alcança ângulos que a mão humana não alcança. Necessita de incisões mínimas, tornando o tempo de recuperação e dor pós-operatória muito menores do que a cirurgia convencional para determinados procedimentos. Necessita de profissionais altamente capacitados para operar o robô. A cirurgia muitas vezes tem que ser complementada com radioterapia ou com terapia sistêmica (quimioterapia, imunoterapia ou terapia alvo-dirigida) para potencializar as chances de cura.
Exemplos de cirurgia: toracotomia ou laparotomia (procedimentos abertos), toracoscopia ou laparoscopia (procedimentos menos invasivos, operados com câmeras), cirurgia robótica.
Como escolher o melhor tratamento?
A escolha do tratamento mais adequado para o câncer depende de vários fatores, como tipo e estágio do tumor, condição geral de saúde do paciente e suas preferências pessoais. É crucial que esta decisão seja tomada em conjunto entre um oncologista experiente e uma equipe multidisciplinar, que avaliará todas as opções disponíveis, incluindo tratamentos mais recentes e inovadores. O médico também considerará possíveis efeitos colaterais e a eficácia esperada de cada terapia, buscando o equilíbrio entre qualidade de vida e efetividade do tratamento.
A importância de uma equipe multidisciplinar
O tratamento do câncer é mais eficaz quando realizado por uma equipe multidisciplinar, que reúne profissionais de diversas áreas da saúde, como oncologistas, médicos especialistas na área acometida, cirurgiões, radioterapeutas, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos. Esta abordagem colaborativa permite uma visão mais abrangente da doença e do paciente, resultando em um plano de tratamento personalizado e completo. Além disso, a equipe multidisciplinar oferece suporte em todas as fases do tratamento, desde o diagnóstico até o acompanhamento pós-tratamento, garantindo uma assistência integral e centrada no paciente.
Sobre o Profissional
Dr. Gustavo Schvartsman
Oncologista Clínico | CRM-SP: 156477 RQE: 87552
Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.
Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.
Hoje, estou aqui para
oferecer a você um
diagnóstico
preciso e ágil, tratamento personalizado e com alta tecnologia e, acima de tudo, cuidado integral, humano e dedicado. Com apoio de uma equipe multidisciplinar, buscamos que cada paciente receba a atenção e o tempo que necessita.
Seja através da cura, do acolhimento ou da prevenção, estou aqui para te ajudar.