Câncer de Pele
Oncologista em São Paulo
O câncer de pele é o mais incidente no mundo. As estatísticas dos outros tumores costumam excluir os cânceres de pele pela sua alta incidência de tumores localizados, que são costumeiramente curados com retirada da lesão.
O diagnóstico é muito comum em países com população caucasiana e alta exposição ao sol, particularmente a partir da 6ª e 7ª década de vida. A ampla maioria dos tumores são de baixa agressividade, como carcinomas espino e basocelulares, e diagnosticados na sua forma localizada. Alguns tumores podem ser mais avançados e necessitarão de tratamentos adicionais.
Saiba mais sobre
Melanoma (Câncer de Pele)
Tipos de câncer de pele
O mais comum é o carcinoma basocelular, representando até 70-80% dos casos. O carcinoma espinocelular ocorre em cerca de 20% dos casos e o melanoma - o mais agressivo - em 5% dos casos. Outros subtipos raros de câncer de pele incluem o carcinoma de células de Merkel, um tumor extremamente agressivo e que necessita de cuidado especializado, e o sarcoma de Kaposi e linfomas cutâneos.
Sintomas do câncer de pele
A manifestação mais comum é uma lesão de pele. Nos carcinomas, elas podem ser lesões ulceradas ou elevadas, com vascularização , de cor rosada ou violácea, que crescem lentamente ou não cicatrizam.
No melanoma, a lesão costuma ser uma pinta que surge e cresce, tem contornos irregulares e mais de uma cor.
Gânglios regionais ou metástases a distância são manifestações iniciais incomuns, mas que podem ocorrer.
Diagnóstico do câncer de pele
O diagnóstico é feito com o dermatologista, através da dermatoscopia. Se há suspeita de malignidade, uma biópsia excisional é realizada, que trará o diagnóstico definitivo. A partir daí, define-se se há necessidade de exames adicionais e/ou ampliação das margens cirúrgicas.
Fatores de risco
Os principais fatores são a pele clara e suscetível ao sol (que fica vermelha, dói e descasca no verão) e a exposição intensa e intermitente, ou crônica diária.
A prevenção se dá através da proteção rigorosa ao sol. No ano inteiro, mesmo no inverno e em dias nublados, há níveis constantes de UVA, que causam inflamação na pele, envelhecimento precoce e, indiretamente, contribuem para o desenvolvimento de câncer em idades mais avançadas devido ao estresse oxidativo. Nos meses de verão, quando o índice de UVB se eleva significativamente, aumenta o risco de queimaduras e danos diretos ao DNA. Este tipo de radiação é o que bronzeia a pele, mas também é o principal fator de risco para melanomas. Estes podem se desenvolver em áreas do corpo menos expostas ao sol, como dorso, coxas e abdome, e são comuns até mesmo em pessoas jovens.
O protetor solar deve ser de FPS de no mínimo 30 e reaplicado ao longo do dia. As camisetas e chapéus certificados com proteção UV, com FPU de 50, são excelentes alternativas sem química e necessidade de reaplicação, algo importante pois sempre esquecemos de passar novamente após algumas horas.
Tratamentos para câncer de pele
O tratamento da lesão localizada é cirúrgico sempre que possível. Nos carcinomas, visa-se obter margens livres. Em melanomas, deve-se ampliar as margens a depender da profundidade da lesão. Ainda, pode ser necessária a pesquisa do linfonodo sentinela, um procedimento feito no mesmo momento da ampliação que busca o primeiro linfonodo responsável pela drenagem da região, visando a detecção de disseminação microscópica.
Em casos de gânglios positivos, ou melanomas mais profundos, a imunoterapia pode ser indicada para prevenção de recidiva. Em tumores com metástases, o tratamento com imunoterapia é quase sempre preconizado, podendo ser mais ou menos intensivo a depender das características do tumor e condições do paciente. Torna-se obrigatória a pesquisa da mutação de alguns genes, como BRAF, NRAS e KIT, que podem ter tratamentos alvo-dirigidos específicos.
Sobre carcinomas, é importante que o paciente seja visto por um oncologista antes de cirurgias grandes, principalmente em face, para avaliar a indicação de tratamento pré-operatório, que pode reduzir significativamente o tumor e melhorar as chances de cura e resultados estético-funcionais.
Imunoterapia no Tratamento da Melanoma
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Sobre o Profissional
Dr. Gustavo Schvartsman
Oncologista Clínico | CRM-SP: 156477 RQE: 87552
Olá, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. Minha missão é prevenir o surgimento do câncer, curá-lo sempre que estiver ao meu alcance, e melhorar a vida do paciente e seus familiares.
Ao longo da minha trajetória acadêmica, tive a honra de me formar médico e clínico geral pela UNIFESP e me especializar em oncologia no renomado MD Anderson Cancer Center, em Houston, Texas. Sou encantado pela medicina, e a oncologia, em particular, me atrai pela complexidade biológica da doença e pela riqueza de aprendizados que proporciona ao conviver com pacientes enfrentando um dos momentos mais difíceis de suas vidas, cada um com sua própria história.
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