Alimentação durante o tratamento oncológico: Mitos e verdades

Gustavo Schvartsman • 20 de agosto de 2025

Durante o tratamento do câncer, a alimentação assume um papel ainda mais relevante na vida do paciente. Além de ajudar a fortalecer o sistema imunológico, ela pode reduzir efeitos colaterais e melhorar a qualidade de vida. No entanto, é comum surgirem dúvidas, crenças populares e recomendações não embasadas que confundem mais do que orientam.


Neste artigo, vou esclarecer os principais
mitos e verdades sobre a alimentação durante o tratamento oncológico, com base em evidências científicas e orientações de especialistas. Continue a leitura para entender o que realmente importa na sua nutrição durante essa fase.


A alimentação realmente interfere no sucesso do tratamento oncológico?


Sim, e muito
.

Uma alimentação adequada tem impacto direto na forma como o corpo responde ao tratamento do câncer. Quando o paciente está bem nutrido, ele tende a tolerar melhor os efeitos da quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia, além de apresentar menor risco de infecções e interrupções no cronograma terapêutico. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), manter o equilíbrio nutricional durante essa fase é essencial para fortalecer o organismo e favorecer os resultados clínicos.


O açúcar “alimenta o câncer”? Entenda por que isso é um mito


Essa é uma dúvida comum entre pacientes e familiares. A ideia de que o açúcar seria um combustível direto para o crescimento do tumor
não se sustenta do ponto de vista científico.

Todas as células do corpo – inclusive as saudáveis – utilizam a glicose como fonte de energia. A glicose é sempre produzida a partir de um processo chamado gliconeogênese, que transforma gorduras e proteínas em glicose, na falta de carboidratos. Mesmo dietas com zero carboidratos, como a cetogênica, não zeram a quantidade de glicose (sempre teremos ao mínimo 60 mg/dL se dosarmos no sangue em jejum). Cortar carboidratos por completo pode comprometer o aporte energético e favorecer a perda de peso e massa muscular, o que é prejudicial durante o tratamento. 


O açúcar livre, em grandes quantidades, pode favorecer picos de insulina, aumento da inflamação sistêmica, obesidade e piora da diversidade do microbioma intestinal. Estes fatores podem sim aumentar risco de câncer no longo prazo e prejudicar o tratamento. 

Dessa forma, o mais indicado é reduzir o consumo de açúcares simples (refinados) (como doces e refrigerantes) e priorizar fontes saudáveis de carboidrato, como frutas, legumes, arroz integral e aveia, contexto nos quais o açúcar está em formas mais complexas - portanto de digestão mais lenta - e entremeado em fibras, que melhoram a saúde intestinal e promovem a saciedade.


Assista: Açúcar ou Adoçante: Qual aumenta mais o risco de câncer?



Como se alimentar durante tratamento com imunoterapia?


A imunoterapia depende de uma microbiota intestinal bem diversa e funcionante. Para isso, é muito importante que o paciente tenha uma dieta muito rica em fibras de origem vegetal, e com bastante variedade. Estudos mostram que pacientes que ingerem 30-50 gramas de fibra por dia têm melhores resultados do que se ingerem 20g ou menos. Do outro lado, o consumo de alimentos embutidos e processados, como enlatados, carnes de cor rosada (presunto, mortadela, bacon, peito de peru, linguiças) e consumo de açúcar adicionado prejudicam a microbiota intestinal e estão associados a pior resposta ao tratamento. Cuide muito bem da sua alimentação durante o tratamento, e busque ajuda de um nutricionista oncológico para auxiliar com as recomendações e cardápio.


Como a alimentação pode ajudar a aliviar os efeitos colaterais do tratamento?


Durante o tratamento oncológico, é comum enfrentar sintomas como enjoo, alterações no paladar e falta de apetite. A alimentação pode ser uma aliada importante nesse momento — desde que
adaptada às necessidades de cada pessoa. Veja algumas recomendações:


Para náuseas:
alimentos frios, secos e com cheiro suave (como frutas, sucos cítricos, pães torrados);
Para alterações no paladar:
uso de temperos naturais como limão, hortelã, salsinha, canela, cardamomo e gengibre pode ajudar a recuperar o sabor;
Para perda de apetite:
dividir as refeições em porções menores ao longo do dia e incluir alimentos calóricos e nutritivos, como azeite, castanhas e abacate.


O acompanhamento com especialista em oncologia é essencial para que essas estratégias sejam individualizadas e seguras.


Assista também:

Dieta e Câncer: Como o que comemos pode aumentar ou reduzir o risco?



Dietas restritivas devem ser adotadas durante o tratamento?


Não, a menos que haja indicação específica.

Dietas como low carb, cetogênica, vegana ou outras muito restritivas não são recomendadas durante o tratamento sem orientação médica e nutricional. O foco deve estar na ingestão adequada de calorias e proteínas para manter a força e apoiar o organismo diante dos desafios impostos pelo câncer e suas terapias.


Restrições exageradas podem levar à perda de peso, diminuição da imunidade e piora da tolerância ao tratamento. Há algumas dietas exploradas que podem trazer algum benefício, como jejum intermitente (12-16h por dia, pulando o jantar), mas não devem ser adotadas por pessoas já em situação de emagrecimento/desnutrição. Uma dieta chamada Fast-Mimicking Diet está sendo estudada em câncer de mama, em programa bem restritivo que mimetiza um jejum, que mostrou em modelos animais melhorar a resposta à quimioterapia. Em seres humanos, o único benefício visto, por enquanto, foi de melhorar alguns efeitos colaterais, porém causando fadiga importante ao longo do tratamento pela intensa restrição calórica.


Suplementos e produtos naturais ajudam ou atrapalham?


Essa é uma área que exige atenção. Em alguns casos, suplementos podem ser úteis, principalmente quando há deficiência confirmada de nutrientes como ferro ou vitamina D, ou quando a dieta não contempla quantidades suficientes de alguma substância, como vitamina B12 ou ômega-3.


No entanto, o uso indiscriminado de suplementos, especialmente antioxidantes em doses elevadas ou fitoterápicos (como cúrcuma, chá verde ou aloe vera), pode interferir na ação dos medicamentos oncológicos e prejudicar o tratamento.


Antes de usar qualquer produto, mesmo natural, é fundamental conversar com o oncologista.


Por que as proteínas são tão importantes durante o tratamento?


Durante o tratamento oncológico, o corpo passa por um alto desgaste. A proteína é essencial para preservar a massa muscular, manter o sistema imunológico funcionando e auxiliar na recuperação entre os ciclos terapêuticos.


A recomendação da Sociedade Americana de Nutrição Oncológica é de cerca de 1,2 a 2,0 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia. Boas fontes incluem:


  • Carnes magras (frango, peixe)
  • Ovos
  • Leite e derivados
  • Feijão, lentilha e grão-de-bico
  • Suplementos proteicos, quando indicados


A procedência dos alimentos importa?


Tão importante quanto o tipo de alimento é a procedência deste alimento. Para os de origem vegetal, o uso de agrotóxicos pode ser danoso para o microbioma intestinal e a absorção sistêmica de venenos pode ser significativa. Para alimentos com casca grossa e não comestível, isso é menos relevante. Porém, para frutas, legumes e hortaliças ingeridos integralmente (com a casca), é preferível que sejam orgânicos. Exemplos de frutas e vegetais com maior probabilidade de conter resíduos de pesticidas: morangos, alface, espinafre, couve, nectarina, maçã, uva, pêssego, cereja, pera, tomate, aipo e batata.


Para alimentos de origem animal, o cuidado deve ser no método de produção/captura. Peixes idealmente devem ser de captura selvagem, no mar, com atenção a peixes muito grandes, como atum, que podem ter maior quantidade de mercúrio. Aves e ovos devem ser livres de gaiola, soltas, com luz do sol, e o menos amontoadas possível, sem antibióticos e hormônios. Carnes devem ser alimentadas 100% a pasto, também sem confinamento, hormônios e antibióticos. Tudo isso leva a um consumo de alimentos mais nutritivos, saborosos e menos inflamatórios. 


Quais alimentos devem ser evitados durante o tratamento?


Por conta da queda da imunidade, o paciente com câncer precisa ter cuidado redobrado com a higiene e a segurança alimentar. Alimentos com maior risco de contaminação devem ser evitados, como:


  • Carnes, peixes e ovos crus ou mal passados (ex: sushi, carpaccio, maionese caseira, steak tartare, hambúrguer mal passado)
  • Leites e queijos não pasteurizados
  • Frutas e verduras mal higienizadas


É essencial seguir boas práticas de manipulação e preparo dos alimentos para reduzir o risco de infecções.


A hidratação também influencia na recuperação?


Sim. A ingestão adequada de líquidos é parte essencial da alimentação durante o tratamento oncológico. Além de auxiliar na função renal e na eliminação de toxinas, a hidratação contribui para o bom funcionamento do intestino e melhora o bem-estar geral.


Algumas opções além da água:


  1. Água de coco (sem excesso, pois eleva o potássio!)
  2. Sucos naturais de baixa caloria (preferencialmente diluídos)
  3. Caldos e sopas leves
  4. Chás descafeinados


Pacientes com episódios de diarreia ou constipação devem ter a dieta ajustada por um profissional, considerando as mudanças intestinais causadas por medicamentos ou pela própria doença.


Perguntas frequentes


  • Qual a melhor alimentação para quem está fazendo tratamento de câncer?

    A melhor alimentação é variada, rica em nutrientes e adaptada ao quadro clínico. Inclui frutas, legumes, proteínas magras, grãos integrais e boas fontes de gordura, sempre com orientação nutricional especializada.


  • Como deve ser a alimentação de um paciente oncológico?

    Deve ser equilibrada, com foco em manter peso, força e imunidade. Fracionar as refeições, consumir proteínas de qualidade e evitar alimentos crus ou de risco é essencial para garantir segurança e eficácia do tratamento.


  • O que comer no café da manhã quem tem câncer?

    Boas opções incluem frutas frescas, pães integrais, ovos, queijos pasteurizados, mingaus e oleaginosas. A escolha deve considerar sintomas como náusea ou falta de apetite, priorizando alimentos leves e nutritivos.


  • Como fortalecer uma pessoa com câncer?

    Alimentos ricos em calorias e proteínas (como ovos, carnes magras, azeite e castanhas) ajudam a manter a massa muscular e energia. Um plano alimentar individualizado é fundamental para apoiar a recuperação.


  • O que devo comer para aumentar minha imunidade durante a quimioterapia?

    Inclua alimentos ricos em vitaminas A, C, E, zinco, selênio e proteínas: vegetais coloridos, frutas cítricas, carnes magras, leguminosas e oleaginosas. Hidratação também é fundamental para o bom funcionamento do sistema imune.


  • Qual suco pode aumentar a imunidade de quem faz quimioterapia?

    Sucos naturais de acerola, laranja, cenoura com limão ou couve com maçã são ricos em antioxidantes e vitamina C. Devem ser higienizados corretamente e preferencialmente consumidos frescos e diluídos.


  • Qual a melhor fruta para quem tem câncer?

    Frutas ricas em antioxidantes e fibras, como mamão, frutas vermelhas, maçã, laranja e banana, são bem-vindas. A escolha ideal depende da tolerância individual e da fase do tratamento.

  • Quem tem câncer pode comer banana?

    Sim. A banana é fonte de potássio e energia, sendo útil especialmente para pacientes com diarreia ou fraqueza. É de fácil digestão e geralmente bem tolerada durante o tratamento.


  • Quem tem câncer pode comer ovos?

    Sim, desde que bem cozidos. Os ovos são fonte excelente de proteína e nutrientes importantes para a imunidade e recuperação muscular.

  • Qual a melhor carne para quem tem câncer?

    Carnes magras como frango, peixe e patinho são mais indicadas. Devem estar bem cozidas para evitar contaminações. Esses tipos fornecem proteínas de alta qualidade para manutenção da massa magra.


  • Quais alimentos um paciente oncológico deve evitar?

    Evite alimentos crus ou mal higienizados; com risco de contaminação como o sushi; carnes e ovos mal passados; leite e queijos não pasteurizados e ultraprocessados com excesso de açúcar, gordura ou sódio. Também é importante reduzir refrigerantes, frituras, embutidos e produtos com aditivos artificiais. A segurança alimentar é essencial durante o tratamento.


  • Como lidar com a perda de apetite durante o tratamento?

    Fracionar as refeições ao longo do dia, apostar em alimentos calóricos e nutritivos (como oleaginosas, azeite e abacate) e ajustar o cardápio com ajuda de um nutricionista pode ajudar. Evite forçar a alimentação, mas mantenha pequenas porções frequentes.


  • O paciente em tratamento pode seguir uma dieta vegana ou low carb?

    Não é recomendável iniciar dietas restritivas sem orientação profissional. Durante o tratamento, o foco deve ser manter um bom aporte de calorias e proteínas para evitar perda de peso e de massa muscular. Cada caso deve ser avaliado individualmente.


  • Quais alimentos ajudam a aliviar náuseas causadas pela quimioterapia?

    Alimentos frios, secos e com pouco cheiro, como frutas cítricas, torradas e sucos naturais, tendem a ser melhor tolerados. Manter o ambiente ventilado e comer devagar também pode ajudar.


  • É seguro consumir frutas e verduras durante o tratamento?

    Sim, desde que estejam muito bem higienizadas. Lave com água corrente, use solução sanitizante e, sempre que possível, prefira vegetais cozidos. Isso reduz o risco de infecções em pacientes com baixa imunidade.


  • Por que a proteína é tão importante durante o tratamento oncológico?

    A proteína ajuda a manter a massa muscular, reforça a imunidade e contribui para a recuperação do organismo. Fontes como carnes magras, ovos, leite, leguminosas e suplementos nutricionais são essenciais e devem ser ajustadas conforme a tolerância e as necessidades de cada paciente.


  • Existe um horário ideal para as refeições durante a quimioterapia?

    Sim. Comer antes das sessões, em pequenas quantidades, pode ajudar a reduzir náuseas. Após o tratamento, aguardar um tempo até a digestão se normalizar evita desconfortos. Ter horários regulares para as refeições também ajuda na adaptação do corpo.


  • O microbioma intestinal pode interferir na eficácia dos tratamentos oncológicos?

    Sim. Estudos recentes mostram que a saúde intestinal influencia diretamente a resposta à imunoterapia e outros tratamentos. Dietas com fibras, alimentos fermentados e variedade de vegetais ajudam a preservar a flora intestinal benéfica.


  • É necessário adaptar a alimentação conforme o tipo de câncer?

    Sim. Pacientes com tumores gastrointestinais, por exemplo, podem ter dificuldades para absorver certos nutrientes e necessitar de dietas específicas. A abordagem nutricional deve considerar a localização do tumor, os sintomas e os efeitos colaterais dos tratamentos.


  • Quais cuidados devem ser tomados com a suplementação de vitaminas durante o tratamento?

    Muitos pacientes tomam vitaminas achando que vão ajudar, mas nem sempre são necessárias e, em alguns casos, podem atrapalhar. Suplementação só deve ser feita após exames laboratoriais e com orientação médica e nutricional.

  • A alimentação deve continuar adaptada mesmo após o fim do tratamento?

    Sim. O período pós-tratamento ainda exige atenção nutricional para recuperação do organismo, prevenção de recidivas e promoção da saúde. Manter hábitos saudáveis é fundamental para a qualidade de vida a longo prazo.



Especialista em tratamento oncológico em São Paulo | Dr. Gustavo Schvartsman


A alimentação durante o tratamento oncológico não deve ser baseada em mitos, mas sim em
orientações confiáveis, seguras e adaptadas a cada caso. Comer bem nesse período é uma forma de cuidar do corpo e da mente, e pode fazer uma grande diferença na resposta ao tratamento e na qualidade de vida.

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Você já conversou com um médico sobre a alimentação nesse momento tão importante?

Se você busca por um oncologista com expertise e experiência, sou o Dr. Gustavo Schvartsman, especialista em oncologia clínica. Formado pela Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo, me especializei no MD Anderson Cancer Center, adquirindo experiência internacional e aprofundando meu foco em imunoterapia. Hoje atuo no Hospital Israelita Albert Einstein, onde ofereço tratamentos personalizados e terapias de última geração. Meu compromisso é garantir que cada paciente receba o melhor cuidado possível e as opções de tratamento mais adequadas para seu caso. Para mais informações, acesse o meu site ou clique aqui para agendar uma consulta.


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